
Quando escrevo, há sempre um pássaro que me pousa na mão.
Para onde quer que eu viaje, levo o meu bloco de uma só linha,
o bloco daquela linha infinita,
onde escrevo dia e noite o horizonte.
Porque esta é uma pista de palavras voadas,
eu “pergunto-me-lhe”:
Será que os pássaros são um bocadinho como eu?
Será que eles voam porque enjoam de estar sempre no chão?
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